"Que horas ela volta?" : da maternidade ao abandono
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Serviço Social Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4273 |
Resumo: | Esta dissertação é resultado de um projeto de pesquisa que nasce na vivência pessoal e soma-se a identidade profissional. Seu objeto de estudo é a maternidade solo, que se encarna na problemática de questionar, quais os desafios sociais em ser mãe solo e mulher trabalhadora? Se propõe a investigar os desafios em ser mulher-mãe-trabalhadora no contexto da sociedade contemporânea. A ideia é alinhar a discussão entre Serviço Social e as intersecções de gênero, raça/etnia, classe, sexualidade, dentre outros. Foi escolhido o filme: “Que horas ela volta?”, para o aprofundamento dessas e outras questões. Ao propor o debate entre o filme que aborda essencialmente maternidade sob a perspectiva de classe, e o papel da/o Assistente Social na efetivação de direitos sociais, civis, políticos e reprodutivos, este trabalho compõe o campo de produções da teoria social crítica voltada para as mulheres em situação de vulnerabilidade. Essa predeterminação é parte de uma estrutura social articulada com a supremacia masculina em todas as instâncias sociais, e para que a lei se faça, é necessária a intervenção junto aos órgãos representativos do Estado para a população. Define-se o Judiciário brasileiro como área de poder frente a garantia e controle dos direitos, uma vez que também é eixo de análise o abandono paterno-filial nas relações de constituição familiar e seu rebatimento na construção sócio histórica da mulher. A solidão da maternidade é romantizada e invisibilizada. Repleta de estigmas que ignoram os mais complexos estados civis e sociais de mulheres-mães (solo, viúvas, divorciadas e etc.), entende-se nesse trabalho que mãe não é um estado civil que deva por assim ser caracterizado. Logo, esta pesquisa objetiva externar sobre as expressões de maternidade e os abandonos que existem, relacionando com o filme para assim exemplificar as raízes estruturantes desse vínculo de poder. |