Psicologia e indígenas em contexto urbano: memória histórica como resistência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Feldmann, Mariana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16510
Resumo: A presente tese de doutorado tem como objetivo investigar a memória histórica como ferramenta de resistência à colonização da população indígena em contexto urbano. Esta pesquisa justifica-se tendo em vista a presença indígena na cidade e a falta de políticas públicas específicas, além da baixa produção científica no campo da psicologia, respondendo às suas demandas. Foi utilizado como fundamentos metodológicos a pesquisa qualitativa, orientada pela Pesquisa Ação-Participação. A presente pesquisa surgiu a partir da inserção da pesquisadora em dois grupos de indígenas e não-indígenas em contexto urbano. Os dois grupos trabalham com a visibilidade indígena na cidade realizando diferentes práticas sociais. As fontes de informação foram: diários de campo produzidos pela pesquisadora com seus registros e reflexões (após as práticas sociais dos dois grupos) e três entrevistas com três representantes indígenas. O procedimento de análise foi realizado a partir da construção interpretativa na elaboração de unidades de sentido que formaram categorias e foram interpretadas em sínteses, à luz da Análise Construtivo-Interpretativo. Pode-se concluir que a memória histórica se configura como ferramenta na qual amplia a dimensão identitária, tornando possível reconhecer-se enquanto indígena a partir dos registros históricos da memória, favorecendo o fortalecimento e resistência diante das violências vividas no cotidiano de vida. Além disso, ficou evidente a importância dos espaços coletivos para fortalecimento do sujeito.