Estudo comparativo entre as osteossínteses de tornozelo com implantes convencionais e bioabsorvíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gaiarsa, Guilherme Pelosini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-26032013-111341/
Resumo: O padrão ouro no tratamento cirúrgico das fraturas de tornozelo são as sínteses metálicas, sejam de titânio ou aço. Os implantes bioabsorvíveis foram desenvolvidos para evitar o efeito do stress shielding, ou escudo de carga, e a retirada de material de síntese. O uso de materiais absorvíveis é bem documentado, e com bons resultados em grande número de fraturas craniofaciais. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados funcionais de fraturas de tornozelo tratadas com placas metálicas e absorvíveis. Os pacientes foram randomizados e seguidos de forma prospectiva em dois grupos, metálico e absorvível. No período pós operatório imediato os pacientes foram imobilizados com tala gessada por uma semana, substituída por órtese removível por mais 4 semanas. Carga parcial foi autorizada com 3 semanas, e carga total com 6 semanas. Dezenove pacientes foram seguidos por nove meses, e avaliados radiográfica e funcionalmente aos 6 e 9 meses. Todos consolidaram entre 8 e 12 semanas. A recuperação funcional foi similar nos dois grupos. Aos 6 meses, três pacientes no grupo metálico queixaram-se de problemas locais, e tiveram seus implantes removidos. Um paciente do grupo absorvível teve uma deiscência da sutura, tratado com boa evolução. Aos 9 meses foi aplicado o escore da AOFAS para todos os pacientes. Os resultados funcionais foram semelhantes nos dois grupos, após a retirada de implante de três pacientes no grupo metálico. Os implantes absorvíveis permitiram resultados clínicos e funcionais semelhantes aos metálicos em fraturas de tornozelo