Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Dester, Laís Lino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15956
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Resumo: |
Tendo em vista que os pais têm um importante papel no diagnóstico precoce do autismo e na provisão de cuidados especiais ao filho, o presente estudo investigou os sentidos afetivo-emocionais que atravessam a experiência parental de dois casais heterossexuais e três mães frente ao diagnóstico recente de autismo do filho. Para isso adotou-se metodologia qualitativa, fazendo uso de um recurso investigativo denominado Narrativa Interativa, a qual consiste em uma história fictícia elaborada pela pesquisadora que se interrompe para que os participantes a completem em direção ao seu desfecho. Um registro narrativo de cada encontro foi realizado pela pesquisadora, de forma a conjugar as comunicações feitas pelos participantes, as observações da pesquisadora sobre o contexto e local da pesquisa, além de suas impressões pessoais. O material narrativo produzido foi considerado à luz da perspectiva winnicottiana sobre o cuidado parental, resultando em dois campos de sentidos afetivo-emocionais: Um poço profundo, representando o impacto do diagnóstico de autismo do filho, e seu subcampo Tudo começou a se encaixar, que alude ao momento em que os pais começam a compreender o que antes parecia sem sentido; A quem recorrer?, campo que aborda as vicissitudes da busca parental por profissionais, e seu subcampo (Re)Planejando o futuro, quando a família se reorganiza em relação às suas expectativas e à dinâmica familiar, já com a ajuda de profissionais, para acolher as limitações e possibilidades de desenvolvimento do filho. Discute-se a necessidade de prover cuidado emocional a esses pais, resgatando-os da agonia de estar caindo em um poço sem fundo, além de propor uma clínica diferenciada como suporte para uma experiência que só pode ser vivida se compartilhada. |