Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Rinaldi, Renan Amauri Guaranha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16197
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Resumo: |
Em 1549, logo após a aprovação da Companhia de Jesus em Roma, o P. Manuel da Nóbrega partiu de Lisboa na armada de Tomé de Souza juntamente de cinco companheiros para conduzir as Missões Portuguesas do Ocidente. Em 1553, após formar as primeiras missões brasileiras na Baía de Todos os Santos, onde primeiramente aportou, seguiu em direção à Capitania de São Vicente onde percorreu o litoral sul do Brasil colonial. Em seguida, subindo a Serra do Mar, Nóbrega liderou a fundação da Aldeia de Piratininga e nela implantou o Colégio de São Paulo possibilitando o início das entradas para o interior do continente. As implantações destes colégios por vezes deram origem a núcleos urbanos, como nos casos das Vilas de São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória, que se tornaram posteriormente centros de irradiação da expansão colonial formando redes de pequenas localidades. Os pátios e terreiros associados a esses colégios, bem como as igrejas jesuíticas e os aldeamentos destinados à redução indígena formavam os conjuntos arquitetônicos dos aldeamentos enquanto a organização do espaço das residências visava dar suporte à evangelização e a introdução do índio ao sistema de vida português. Este trabalho tem como propósito analisar a atuação da Companhia de Jesus perante os propósitos dos colonizadores portugueses durante o século XVI até primeira metade do século XVIII, antes da política pombalina de expulsão, e a lógica de expansão nas Capitanias ao sul do território brasileiro no período colonial, concentrando o olhar na expansão territorial realizada a partir da influência do Colégio de São Paulo, sendo a Vila de São José dos Campos no Vale do Paraíba e a Fazenda de Botucatu no oeste da Capitania, os dois últimos redutos da presença jesuítica no território do período colonial. Para tal, nos apoiaremos na historiografia e na análise de cartas jesuíticas, além de estudos sobre os fluxos e expansão dos assentamentos tendo como base as cartografias antiga e contemporânea, demonstrando a presença dos jesuítas no território em questão. |