Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Meira, Karina Brambilla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16758
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Resumo: |
A pandemia da COVID-19 se propagou globalmente no ano de 2020 acarretando importantes restrições sanitárias e períodos de confinamento em função da sua alta transmissibilidade e letalidade. Muitas empresas decretaram o trabalho remoto como medida imediata para profissionais que utilizavam tecnologia na execução de suas atividades, em um tempo exíguo para adaptação do ambiente físico ou das dinâmicas familiares. O objetivo deste estudo foi compreender as experiências de gestores de empresas internacionais com filiais no Brasil, que trabalharam remotamente como medida compulsória durante a pandemia. O método empregado foi uma pesquisa qualitativa de natureza fenomenológica. Foram realizados encontros dialógicos com a pergunta norteadora: “como está sendo/como foi desenvolver seu trabalho de maneira remota durante a pandemia?”, e utilizou-se como estratégia metodológica narrativas compreensivas elaboradas após cada encontro. Ao final, foi elaborada uma narrativa síntese contendo os elementos revelados. Foram organizados quatro eixos estruturantes: (a) os desafios para a adaptação ao desconhecido; (b) o estabelecimento de limites e estruturas para o trabalho e vida pessoal; (c) das interações caóticas à colaboração virtual intencional; (d) as descobertas no âmbito pessoal e no papel de gestor, posteriormente analisados sob a perspectiva das teorias do Redesenho do Trabalho. Os resultados mostram que indivíduos que vivenciaram apoio organizacional como recurso de trabalho, adaptaram-se mais rapidamente ao fenômeno, e que a condição hierárquica, autonomia e flexibilidade facilitaram o redesenho das atividades. Conclui se que organizações que estimulam práticas para Redesenho do Trabalho, fornecendo recursos de suporte ao trabalho flexível, podem gerar benefícios ao negócio e funcionários. |