Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Marcel Alex Soares dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14911
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Resumo: |
Introdução: A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, granulomatosa crônica, causada pelo bacilo gram-positivo Mycobacterium leprae. Acomete principalmente a pele e os nervos periféricos, podendo comprometer também outros órgãos, além de deixar sequelas neurológicas e motoras, tendo alto poder incapacitante, caso não tratada precocemente. Objetivos: Analisar os dados clínicos dos portadores de hanseníase no ambulatório de dermatologia da PUC-Campinas no período de 2010-2017. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, onde foram analisadas as informações contidas nos prontuários dos pacientes notificados com hanseníase. Resultados: Foram avaliados 111 prontuários. A idade média de diagnóstico dos pacientes foi de 46,9 anos. O gênero masculino foi o mais acometido pela doença (57,65%). Houve predomínio da classificação multibacilar (76.6%), forma clínica virchowiana (36%) e presença de sintomas neurais (78.4%). A maioria dos pacientes não foi avaliada clinicamente sobre a presença de incapacidades físicas (37,8%). Naqueles que foram avaliados, a maioria apresentou algum grau de incapacidade (55%). A maior parte dos pacientes foi encaminhada para o ambulatório de dermatologia com suspeita de hanseníase (40,5%). Baciloscopia negativa foi mais frequente pré (64,9%) e pós (74,8%) tratamento para hanseníase. O tratamento PQT-MB foi o mais realizado (77,5%), e a minoria dos pacientes precisou prorrogar (27,9%) ou trocar alguma medicação do tratamento (23,4%). Reação hansênica ocorreu em 46% dos doentes. Houve associação entre diversas variáveis analisadas. Conclusões: Determinar os fatores de risco e características clínicas e epidemiológicas da hanseníase na população local é fundamental para realizar o diagnóstico, tratamento e reabilitação precoces, e para evitar o surgimento de incapacidades físicas e sequelas. |