Análise do protocolo complementar de investigação diagnóstica dos casos de hanseníase em menores de 15 anos nos municípios prioritários do estado do Rio de Janeiro em 2009 e 2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Flach, Diana Mary Araújo de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/1035
Resumo: O presente estudo pretendeu analisar criticamente as informações contidas nas fichas do protocolo complementar de investigação diagnóstica dos casos de hanseníase em menores de 15 anos (PCID < 15), nos municípios prioritários do estado do Rio de janeiro. Contextualizaram-se aspectos históricos e epidemiológicos, política pública, o sistema de informação de agravos de notificação, avaliação das incapacidades envolvendo a doença. Foi realizado estudo seccional descritivo e retrospectivo, utilizando análise estatística descritiva, a partir da avaliação das informações contidas nos registros dos casos de hanseníase feitos nos PCID < 15 nos anos de 2009 e 2010. Para análise da qualidade dos registros, foi analisada a completitude dos campos incluindo a consistência das informações de campos referentes à classificação operacional e número de lesões de pele, contidos nas 172 fichas incluídas no estudo. O percentual de preenchimento excelente, segundo os parâmetros do SINAN, ocorreu na grande maioria dos campos, sendo apenas 15,4% de campos com percentual de preenchimento regular. O estudo revelou, segundo o coeficiente de Kappa uma forte concordância (k = 0,76, p < 0,0001) entre os campos número de lesões de pele e classificação operacional, com apenas 7% de casos inconsistentes. Conclui-se que a análise destas fichas proporcionou um "retrato" da situação epidemiológica dos casos de hanseníase em menores de 15 anos nos municípios prioritários, no entanto uma vez mantido o PCID < 15 pelo Ministério da Saúde consideramos ser importante o aprimoramento das fragilidades observadas neste estudo