Espaços livres urbanos e a esfera de vida pública contemporânea: o centros da cidade de Mogi das Cruzes SP

• Ano de defesa: 2007
• Autor(a) principal: Hijioka, Akemi
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: PUC-Campinas
• Palavras-chave em Português: espaço livre; área central; esfera pública; Mogi das Cruzes - SP
• Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16282

Este trabalho tem como objetivo a análise dos espaços livres públicos centrais da cidade de Mogi das Cruzes; baseados na acepção do espaço santosiano e na esfera pública arendtiana. A crescente especialização do espaço dentro da cidade, o deslocamento das formas de entretenimento para recintos fechados, o crescimento do uso de veículos, as condições de vida urbana atual mostram alterações nas formas de apropriação dos espaços livres, apontados em diversos estudos como perda de interesse por praças e espaços públicos. As praças e largos do centro tradicional de Mogi das Cruzes e os espaços livres do centro expandido contrastam nas dimensões e nas formas de apropriações; e esses espaços são analisados através de uma leitura dialética, do global e local, das mudanças e permanências, das apropriações, alterações e transformações tanto do sistema de objetos quanto do sistema de ações. Dentro do processo de leitura, o corpo desempenha um papel fundamental e tem como base a fenomenologia da percepção. Analisados e comparados, os espaços livres do centro tradicional revelam-se, como lugares de exposição de pluralidades, palco de ações e palavras no cotidiano de ontem e de hoje, o seu significado como importantes espaços do convívio social cotidiano. Os espaços livres do centro expandido, não se apresentam como lugares da constituição da esfera de vida pública, no entanto portadores de possibilidades de inserção de significados e valores sociais, culturais, simbólicos. No mundo atual onde a população vai se tornando cada vez mais urbana, apesar de e sobretudo pela condição alienante decorrente da globalização, o provimento do espaço que abrigue a esfera de vida pública, se faz cada vez mais necessário e está relacionado à qualidade de vida dos habitantes da cidade.