Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Claudiane Aparecida |
Orientador(a): |
Lipp, Marilda Emmanuel Novaes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15930
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Resumo: |
O objetivo geral desta pesquisa foi averiguar como o cuidador principal de pacientes oncológicos, inseridos em Cuidados Paliativos, vivencia o seu ato de cuidar e a iminência da perda de um ente querido, avaliando como isto afeta o seu nível de stress emocional. Os participantes da pesquisa foram 10 cuidadores, familiares, com idade entre 31 e 73 anos, sendo 80% da amostra do sexo feminino. Os pacientes oncológicos, acompanhados pelos referidos cuidadores, eram atendidos em um hospital do interior de São Paulo. Para a coleta de dados, foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturada e o Inventário de Sintomas de Stress para adultos (ISSL). A análise dos dados foi quantitativa e qualitativa. Para o ISSL, as respostas foram avaliadas de acordo com as tabelas e normas do seu manual, e para as respostas ao roteiro de entrevista foi utilizada a análise de conteúdo segundo Bardin. Os resultados revelaram que 100% dos respondentes apresentavam stress, sendo que 60% deles se encontravam na fase de quase-exaustão e 40% na fase de resistência. Verificou-se que o ato de cuidar é vivenciado pelos cuidadores como gerador de mudanças tanto na rotina diária quanto nas relações interpessoais familiares, que criam dificuldades, necessidades e crescimento durante a fase de terminalidade da vida do paciente. Viver a iminência da morte de um ente querido pelos cuidadores desenvolveu uma gama de sentimentos, tais como medo, desespero, impotência; o pensar sobre a própria finitude e a evitação do pensar sobre a morte. É importante ressaltar que, apesar da amostra reduzida do estudo, os resultados são compatíveis aos de outras pesquisas, e vêm reforçar a necessidade de elaboração de intervenções específicas, efetivas e contínuas junto ao cuidador principal de pacientes fora de possibilidade de cura, para a promoção da sua saúde, melhora da qualidade de vida e elaboração das possíveis perdas e separações. |