Possibilidades de interface entre a atuação do psicólogo na atenção básica do SUS e a psicologia social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cintra, Marcela Spinardi
Orientador(a): Bernardo, Marcia Hespanhol
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SUS
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16036
Resumo: A visão de que o fazer dos psicólogos é clínico, pautado no modelo biomédico, se apresenta ainda muito enraizado no discurso deles próprios e dos demais profissionais. Parecem, assim, compreender que essa atuação é a principal, senão única, forma de a Psicologia contribuir com os usuários do sistema de saúde e com a comunidade. Porém, existem profissionais que procuram atuar de acordo com os princípios do SUS, se baseando em abordagens críticas da Psicologia, como aquela que se desenvolveu na América Latina. Esses profissionais se aproximam das comunidades e apresentam uma prática diferenciada com relação à tradicional. Assim, o objetivo desta pesquisa é conhecer práticas de alguns psicólogos inseridos na Atenção Básica, buscando identificar as bases que as fundamentam e se estão em consonância com a Psicologia Social Crítica. Essa pesquisa tem caráter qualitativo, usando a pesquisa participante como método, juntamente com a realização de entrevistas abertas. Participaram da pesquisa três psicólogos que atuam em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Campinas. Nos resultados da pesquisa, podese observar que o posicionamento ético político do profissional é fundamental para se ter uma atuação crítica e contextualizada, bem como uma formação voltada para a atuação no SUS. Mostra-se também considerações sobre as práticas desses profissionais, como o trabalho realizado para além dos muros dos Centros de Saúde e também traz as relações estabelecidas com os conceitos da Psicologia Social Crítica. Também aparecem questões que emergiram da participação nas suas ações cotidianas, como a interdisciplinaridade, a hierarquia nas relações e a influência do social no cuidado em saúde.