Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Nicolau, Estevão Gabriel |
Orientador(a): |
Reis, Leonardo Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17336
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Resumo: |
Introdução: Estudos têm relacionado a medida do ângulo uterocervical no segundo trimestre da gestação com a ocorrência de trabalho de parto prematuro espontâneo. Porém, a alta heterogeneidade no que diz respeito à amostra e aos resultados exige maior corpo de evidências para sua incorporação à atual propedêutica para prevenção da prematuridade. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo a avaliação do ângulo uterocervical no segundo trimestre de gestações únicas como preditor de trabalho de parto prematuro espontâneo. Método: Foi realizado um estudo de coorte prospectivo e retrospectivo incluindo pacientes com gestação única selecionadas de forma consecutiva e submetidas ao exame de rotina entre a 18ª e a 23ª semana de gestação para análise de risco de prematuridade. A medição do ângulo uterocervical foi acrescentada à análise transvaginal do colo uterino. Resultados relacionados ao parto foram coletados posteriormente. Resultados: Foram avaliadas 410 pacientes. A ocorrência de trabalho de parto prematuro antes de 37 semanas foi de 12%, com 50 pacientes. Foi observada uma associação entre um ângulo uterocervical mais obtuso e a ocorrência de parto antes das 37 semanas, com a área sob a curva de 0,636 (p = 0,003; intervalo de confiança de 95%: 0,546 – 0,726). O ponto de corte de 77,2 graus demonstrou sensibilidade de 80% e especificidade de 29,4% (p = 0,003), valor preditivo positivo de 13,6% e negativo de 91,3%, com razão de verossimilhança positiva de 1,13 e negativa de 0,88. Uma análise posterior, com o ponto de corte de 95 graus proposto pela literatura, demonstrou sensibilidade de 58% e especificidade de 64,2% (p = 0,003), valor preditivo positivo de 18,3% e negativo de 91,7%, com razão de verossimilhança positiva de 1,62 e negativa de 0,62 na população deste estudo. Conclusão: O ângulo úterocervical quando analisado no segundo trimestre pela ultrassonografia transvaginal está associado à ocorrência de trabalho de parto prematuro espontâneo. |