Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Prado, Caio Antonio de Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-24072023-131441/
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Resumo: |
Introdução: A indução do trabalho de parto representa estratégia importante para redução da morbimortalidade materna e perinatal, especialmente no termo da gestação. Por outro lado, as taxas de cesárea ainda são elevadas no grupo de pacientes submetidas a esse procedimento. A identificação de fatores maternos e fetais preditores de sucesso na indução do trabalho de parto permitirá a seleção adequada da paciente e reduzirá o risco de cesáreas de emergência decorrentes da falha dessa intervenção. Objetivos: Avaliar a influência de características maternas, fetais e cervicais sobre a ocorrência de trabalho de parto e de parto vaginal após indução do trabalho de parto. Métodos: Este estudo de coorte prospectivo incluiu 204 mulheres com gestação única membranas amnióticas íntegras e sem doenças fetais admitidas para indução do trabalho de parto no termo da gestação. Além de dados demográficos maternos, antecedentes obstétricos e índice de Bishop, foram coletados os seguintes parâmetros ecográficos: peso e posição da cabeça, comprimento cervical e ângulo cervical posterior. Os prontuários médicos foram consultados para pesquisa dos desfechos obstétricos e perinatais. O desfecho primário foi ocorrência de parto vaginal. Os desfechos secundários incluíram o início do trabalho de parto nas primeiras 12 horas e parto vaginal em 24 horas. Para análise estatística se utilizou os testes do qui-quadrado, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, curva ROC e regressões logísticas simples e múltiplas. Resultados: A taxa de partos vaginais foi de 56.9%. Os fatores que influenciaram positivamente a ocorrência de parto vaginal foram: ausência de procedimentos sobre o colo uterino, índice de massa corporal normal, não ser primigesta, não ter cesárea anterior, seguimento pré-natal com 6 - 10 consultas, não ter colo firme, esvaecimento cervical superior a 30%, colo dilatado 3 ou mais centímetros, ângulo cervical posterior ≥ 114º, corioamniorrexe oportuna, oligohidrâmnio, circunferência craniana fetal < 32,81cm e peso fetal estimado < 3313 gramas. Conclusões: Em mulheres admitidas para indução do trabalho de parto no termo da gestação, a avaliação adequada de sua história obstétrica, exame físico, de parâmetros ecográficos fetais e cervicais permite a identificação de pacientes com sucesso para o parto vaginal. |