Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Borghi, Thais da Fonseca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-04112016-123747/
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Resumo: |
Objetivos: Determinar quais características ultrassonográficas obtidas por meio da ultrassonografia transvaginal bidimensional (USG TV 2D) e da ultrassonografia transvaginal tridimensional (USG TV 3D) associam-se ao parto prematuro em gestantes submetidas à cerclagem profilática e terapêutica. Métodos: Sessenta e seis gestações únicas, submetidas a cerclagem profilática ou terapêutica, e acompanhadas no ambulatório de Aborto Habitual da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), entre 1 de junho de 2012 e 30 de outubro de 2015, foram avaliadas longitudinalmente, por meio da USG TV 2D e USG TV 3D associado ao power Doppler, nos três trimestres da gestação. Na análise dos resultados, as gestantes foram primeiramente avaliadas longitudinalmente nos três trimestres da gestação. Depois, foram classificadas de acordo com a idade gestacional de parto (IG parto) = 34 semanas. As gestantes também foram avaliadas considerando-se a IG parto como uma variável contínua. Resultados: Na avaliação longitudinal, o comprimento do colo uterino (CC) e a distância do ponto de cerclagem ao orifício cervical interno (POI) diminuíram significativamente entre o segundo e o terceiro trimestres (32,6 vs 28,3 mm; p < 0,001 e 14,3 vs 10,7 mm; p=0,001, respectivamente) enquanto a largura do afunilamento cervical aumentou significativamente no mesmo período (13,6 vs 20,7 mm; p= 0,011). Dez gestantes (15,2%) tiveram idade gestacional de parto < 34 semanas. O CC, a POI e a presença do afunilamento cervical, avaliados no terceiro trimestre da gestação, tiveram relação significativa com a IG parto < 34 semanas (16,27 mm, p= 0,009; zero, p= 0,003; 66,67%, p= 0,041, respectivamente). O CC < 28,1 mm, p= 0,0083, o volume do colo uterino (VOL) < 18,17 cm3, p= 0,0152, a POI < 10 mm, p= 0,0151, e os índices vasculares do colo uterino, FI < 33,83, p= 0,0338, VI < 2,153%, p= 0,0044, e VFI < 0,961, p= 0,0059 avaliados no segundo trimestre tiveram relação significativa com idades gestacionais de parto mais precoces, assim como, o CC < 20,4 mm, p= 0,0009, o VOL >= 47,48 cm3, p= 0,0107, FI < 44,336, p= 0,0038, VI>= 0,54 %, p= 0,0327 e o VFI >= 2,275, p= 0,0479 avaliados no terceiro trimestre. Nos modelos de regressão de COX, em que a variável de interesse foi o tempo até o parto, o VOL no segundo trimestre foi significativo, ao passo que no terceiro trimestre, o FI e o VFI foram significativos. Conclusões: Em gestantes submetidas a cerclagem profilática e terapêutica, o VOL do colo avaliado no segundo trimestre, e o FI e o VFI avaliados no terceiro trimestre foram as únicas variáveis independentes que se relacionaram com o tempo até o parto |