Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Rodrigo Henrique Busnardo de |
Orientador(a): |
Salgado, Ivone |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16089
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Resumo: |
A presente pesquisa visa evidenciar as possíveis relações entre o Brasil e a França, no período entre 1840 e 1889, com relação ao envolvimento do tripé intelectual pesquisado: a fotografia, a cidade e paisagem urbana. O estudo das relações entre estas duas culturas diversas aborda sobretudo a inter-relação que a fotografia oitocentista teve diante da paisagem urbana das capitais brasileira e francesa – Paris e Rio de Janeiro. O papel desempenhado pelo imperador brasileiro Dom Pedro II é evidenciado por intermédio de suas condecorações aos fotógrafos oficiais do Império, bem como das participações brasileiras nas Exposições Universais de 1876 e 1889, onde a fotografia de paisagens urbanas brasileiras foram expostas. E o papel do imperador francês Napoleão III, em renovar a malha urbana de Paris, colocou em evidência os serviços fotográficos de Charles Marville – fotógrafo oficial de Paris. Este trabalho aborda os planos urbanos pensados e/ou realizados neste recorte temporal: do lado brasileiro, os Planos de Beaurepaire-Rohan e o Plano de Melhoramentos, para o Rio de Janeiro; do lado parisiense, o Plano de Haussmann. É colocado à luz a exposição de algumas obras imagéticas de dois ícones da fotografia urbana oitocentista: Marc Ferrez, no Brasil, e Charles Marville, em Paris. As imagens dos Fotógrafos da Casa Imperial, condecorados por D. Pedro II, vêm para reforçar a exposição das vistas cariocas, bem como dos seus equipamentos urbanos. Torna-se possível, portanto, através destas revelações de caráter social, cultural, técnico e científico, mostrar o envolvimento fraterno entre a fotografia e o pré-urbanismo, pois, desde seus respectivos nascimentos, ambos caminham de forma independente, porém indissociável, sobretudo no ambiente acadêmico, seja ele voltado para o universo profissional ou para o científico. |