Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Luiz Fabiano de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26819
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Resumo: |
Entre os anos de 1560 e 1567 a Baía de Guanabara abrigou um foco de ocupação francesa, a França Antártica, fundada pelo cavaleiro de Malta Nicolas Durand de Villegagnon. Embora breve, essa experiência seria marcada por inúmeras tensões e conflitos, que se refletiriam numa grande disputa pública na França, a partir de 1561. Numerosos personagens escreveriam no contexto dessa controvérsia polarizada em torno de questões religiosas, entre eles André Thévet, Jean Crespin, Jean de Léry e o próprio Villegagnon. Durante esses debates, uma das questões mais importantes seria a da definição de quem relatava a verdade dos acontecimentos na Guanabara. O objetivo do presente trabalho é analisar o enraizamento da controvérsia sobre a França Antártica no contexto político francês contemporâneo, buscando compreender suas relações com as diversas redes de aliança, bem como com as diferentes concepções políticas coevas. Assim sendo, serão examinados sob essa perspectiva os discursos articulados no quadro dessa disputa, com especial atenção para as modalidades de emprego da retórica. A pesquisa também se dedicará a estudar os discursos articulados pela documentação epistolar sobre o tema, analisando a inserção das questões políticas no universo das relações particulares, em oposição às relações públicas estabelecidas pela dinâmica da documentação impressa. |