O Processo de verticalização na cidade de Campinas: da gênese à Lei 640 de 1951

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ferreira, Caio de Souza
Orientador(a): Azevedo, Ricardo Marques de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16163
Resumo: O processo de urbanização brasileiro se caracteriza pelo desenvolvimento acelerado de poucos centros e a metropolização é considerada a identidade deste processo. Nesse contexto a verticalização, que pode ser definida como a multiplicação do solo urbano a partir da construção vertical de muitos pavimentos, caracteriza-se por ser a identidade do processo de metropolização. Ao se acompanhar o desenvolvimento urbano de Campinas, observa-se a coexistência de diferentes elementos arquitetônicos de diferentes épocas, testemunho das diversas fases de seu desenvolvimento. O processo de verticalização campineiro inicia-se no período do despertar da modernidade e da industrialização sob o panorama da implementação do Plano de Melhoramentos Urbanos do urbanista Prestes Maia (1934 1964). Neste trabalho foi realizado o levantamento e estudo de todas as tipologias verticais da cidade, projetadas durante o primeiro período do processo de verticalização (vigência do código de construções de 1934), correlacionando-as à legislação edificante, bem como aos eventos urbanísticos da época, com a finalidade de acompanhar a evolução dos edifícios verticais, em seqüência cronológica de aprovação pela municipalidade, buscando estabelecer um quadro organizado do processo, da gênese até dezembro de 1951, quando ocorreu a aprovação da Lei 640. O objetivo desta pesquisa foi a produção de material que possa auxiliar a compreensão da verticalização campineira, bem como de sua organização, ilustrando o histórico de parte significativa da produção arquitetônica da cidade, e, portanto, da sua memória.