Psicologia crítica e processos participativos na escola: o lugar da família

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Soraya Sousa Gomes Teles
Orientador(a): Guzzo, Raquel Souza Lobo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16629
Resumo: Esta pesquisa de doutorado foi desenvolvida em uma escola pública municipal, embasada pelos fundamentos da Psicologia Histórico-Cultural, pela perspectiva crítica para compreensão do desenvolvimento infantil e da participação, utilizou-se como ferramenta metodológica a pesquisa ação-participação. Assim, defende-se que a Psicologia na escola, sustentada pela perspectiva crítica, pode e deve mediar a participação das famílias, como função do psicólogo, no acompanhamento do desenvolvimento das crianças e adolescentes para a tomada de consciência. O objetivo maior foi contribuir para o processo de participação das famílias na escola. As fontes de informações foram documentos da escola (projeto pedagógico, Livro de Registros e Ocorrências dos estudantes); diários de campo; mapeamentos das famílias e encontro em grupo entre psicologia e famílias. Os participantes foram as famílias dos estudantes dos anos iniciais do fundamental I que aceitaram o convite para participarem. Como resultados, identificou-se os espaços para participação das famílias e, por meio do apoio da Psicologia, nas reflexões do cotidiano escolar, iniciou-se um processo de desconstrução de uma relação escola-família centrada na responsabilização do outro. Como conclusão , compreendeu-se que visões cristalizadas sobre rotinas padronizadas para o desenvolvimento das crianças não facilitam o codiano de vida familiar e também na identificação dos riscos advindos da pandemia por Covid-19. Um movimento de aproximação entre escola-família possibilitou maior contato e trocas das situações vividas, ou seja, as relações se fortalecem quando se compartilha o cotidiano pela perspectivas dos envolvidos. A participação foi considerada a partir da organização social de vida, incluindo as condições de trabalho dos professores e das famílias. Sendo sistematizadas em três tipos de participação: a contemplativa, a representativa e a relacional. Por meio da mediação da psicologia, a escola e as famílias refletiram sobre o desenvolvimento da criança e os processos de participação, ação possível pela pesquisa estar na escola inserida no projeto ECOAR (Espaço de Convivência, Ação e Reflexão) e no cotidiano da escola poder fortalecer a relação escola-família e comprometer-se para uma participação conscientizada.