"Até que a morte nos separe" e outros campos do imaginário coletivo de estudantes de psicologia sobre sexualidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Corbett, Elisa
Orientador(a): Vaisberg, Tania Maria Jose Aiello
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15865
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo investigar psicanaliticamente o imaginário coletivo de estudantes de psicologia sobre sexualidade. Para tanto, foi realizada entrevista grupal organizada ao redor do Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema, desenvolvido por Aiello-Vaisberg a partir do Procedimento de Desenhos-Estórias de Trinca. O material obtido foi considerado à luz do método psicanalítico, operado em busca da captação de campos de sentido, substrato afetivo-emocional que sustenta as produções imaginativas enquanto condutas. O quadro geral permite a organização das concepções imaginativas enquanto emergentes de três campos de sentido afetivo-emocional: Falha mecânica , Até que a morte nos separe e Ser ou não ser? . As produções dos dois primeiros campos mantém relação de oposição e complementaridade entre si, na medida em que apresentam homens e mulheres heterossexuais com queixas e sofrimentos claramente diferenciados, provavelmente derivados dos modos diversos a partir dos quais concebem as relações sexuais e/ou amorosas. Configura-se um outro cenário imaginativo quando estão em pauta as dificuldades de homossexuais e transexuais, que são imaginados como pessoas que tanto enfrentam preconceitos sociais como angústias profundas e radicais, que interrogam o próprio sentido da experiência humana.