O imaginário de estudantes de psicologia sobre o primeiro atendimento clínico: um estudo psicanalítico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Gallo-belluzzo, Sueli Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15656
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo investigar o imaginário coletivo de estudantes de Psicologia sobre o primeiro atendimento clínico, que usualmente consiste no início de um processo psicodiagnóstico. Consideramos que o trabalho pedagógico no contexto da formação do psicólogo é um processo complexo que articula transmissão de conhecimentos científicos com mudanças na atividade imaginativa que concebemos, adotando a perspectiva da Psicologia concreta de José Bleger, como condutas. Como estratégia investigativa, o Procedimento de Desenho-Estória com Tema foi utilizado como organizador de uma entrevista grupal para abordagem de pessoalidade coletiva. O registro do acontecer clínico foi realizado a partir dos desenhos-estórias e de uma narrativa sobre a entrevista. O conjunto das produções foi psicanaliticamente considerado, em busca de captação de campos de sentido afetivo-emocional, segundo os quais se organiza o imaginário coletivo. Foram criados/encontrados quatro campos de sentido, denominados: vim, vi e venci , sei que não sei , sobrevivi e salvarei e sou e faço . Com base nesses campos, percebemos os contornos de um sujeito coletivo que necessitará de auxílio para iniciar a atividade clínica. Seus medos, suas angústias e suas exigências revelam sofrimento, mas também lucidez sobre a dificuldade que encontrarão nessa tarefa, além de capacidade de brincar espontânea e bem humoradamente com a própria onipotência.