A política de formação de professores de história no regime civil-militar: a criação da licenciatura curta em estudos sociais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silveira, João Batista da
Orientador(a): Machado, Vera Lúcia de Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15360
Resumo: Esta dissertação foi desenvolvida no âmbito da linha de pesquisa: Práticas Pedagógicas e Formação do Educador , do Curso de Mestrado em Educação da PUC-CAMPINAS. Trata-se, mais especificamente, de uma investigação acerca da história da formação de professores de História no contexto do regime civil-militar brasileiro, de 1964 a 1985. Propõe-se neste trabalho repensar a trajetória da formação dos professores de história, tomando como ponto de partida os anos de 1945 a 1964, período denominado nacional-desenvolvimentista, e as mudanças educacionais promovidas, especificamente a primeira LDB, Lei 4.024/61, bem como o aumento significativo dos movimentos populares. Aborda o golpe civil-militar de 1964, entendendo-o como momento de ruptura política no processo de democratização que vinha sendo desenvolvido na sociedade brasileira. Ainda que essa democratização estivesse ocorrendo numa base liberal e distante das verdadeiras mudanças estruturais, era o caminho possível naquele momento histórico. Priorizou-se abordar o contexto da Reforma Universitária, Lei 5.540/68, e da Reforma do ensino de 1.º e 2.º graus, Lei 5.692/71, principalmente para entender a imposição da licenciatura curta em Estudos Sociais e seus reflexos para a formação de professores de História, para o ensino e para a sociedade em geral.