Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Biffi, Mariana |
Orientador(a): |
Granato, Tania Mara Marques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15578
|
Resumo: |
A experiência de transição para a parentalidade é constelada por novos sentidos na sociedade contemporânea, na medida em que se discute a transformação dos papéis parentais, bem como as novas temáticas relacionadas ao cuidado infantil. Compreendendo esse cenário, investigamos a experiência emocional de casais durante a transição para a parentalidade em termos dos sentidos afetivo-emocionais que sustentam a conduta parental. Realizamos um estudo qualitativo longitudinal com o método psicanalítico, do qual participaram quatro casais que vivenciavam a parentalidade pela primeira vez. Foram realizadas quatro encontros com cada casal em momentos emblemáticos dessa experiência: terceiro trimestre gestacional, pós-parto, segundo trimestre e primeiro ano de vida do bebê. Nos três primeiros encontros, adotamos como recurso metodológico, a Narrativa Interativa e no quarto encontro, convidamos os casais para que narrassem livremente acerca de sua experiência. Cada um dos casos acompanhados foi apresentado no formato de Narrativas Psicanalíticas que entrelaçam a experiência do encontro, as impressões transferenciais da pesquisadora e as contribuições da literatura científica sobre o tema investigado. Nossos achados assinalam o desamparo vivido pelos casais durante a transição para a parentalidade, o enfraquecimento das redes de apoio familiar e comunitária, bem como a colonização da esfera familiar pelos profissionais da saúde. As reflexões sobre os papéis parentais permearam nossos encontros e revelaram a persistência do discurso tradicional, ainda que se almeje a construção de novas formas de cuidado. Frente ao predomínio do enfoque biologizante da experiência, finalizamos salientando a urgência da promoção de intervenções que oferecessem o cuidado emocional e assim, favoreçam a integração das experiências parentais. |