Políticas públicas e sistema penitenciário: análise dos decretos de indulto desde a Constituição Federal de 1988

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dal Poggetto, João Paulo Ghiraldelli
Orientador(a): Ifanger, Fernanda Carolina de Araujo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14938
Resumo: A presente pesquisa tem como objeto de estudo o indulto, cujo objetivo geral é realizar a análise de todos os decretos concedidos desde a Constituição Federal até o ano de 2019. Para a concretização do objetivo geral, os objetivos específicos foram divididos e, assim, estruturam este trabalho em dois grandes capítulos. O primeiro capítulo aborda o indulto sob os prismas da dogmática penal, da Criminologia e da política criminal, bem como apresenta o tratamento dado ao instituto pelas Constituições brasileiras, e no segundo capítulo realiza-se uma análise de conteúdo de descrição analítica e categorial, de forma que se identifica e categoriza as hipóteses normativas de incidência do indulto com um estudo detalhado e comparativo dos elementos integrantes de uma mesma categoria no decorrer dos trinta e seis decretos editados entre dezembro de 1988 e dezembro de 2019. Apontam-se também as justificativas pelas quais os Presidentes da República concederam os indultos, os requisitos comportamentais exigidos para todos os casos e suas exceções, bem como as circunstâncias que impedem a concessão de indultos e suas exceções. Os procedimentos metodológicos são o documental, o hermenêutico, a revisão bibliográfica e a utilização de dados estatísticos de pesquisas empíricas. Conclui-se da análise do material que os arquétipos encontrados sofreram inúmeras mutações ampliativas e redutivas de seus textos no decorrer dos anos, possibilitando identificar categorias que tiveram uma maior permanência – superior a 70% –, outras de permanência relativa, porém enfrentaram interrupções ou processos descontinuados de aparecimento, ainda que fossem necessárias diante do panorama do sistema penal e, por fim, outras de menor incidência, que atuaram de forma autoritária e endurecedora.