Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Alice Carters
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Orientador(a): |
Akama, Alberto
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Banca de defesa: |
Akama, Alberto
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Barros, Breno Eduardo Da Silva
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Cunha, Janice Muriel Fernandes Lima da
,
Zuanon, Jansen Alfredo Sampaio
,
Carvalho, Lucélia Nobre
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Museu Paraense Emílio Goeldi
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGBE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2506
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Resumo: |
A Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia, que abrange seis unidades federativas do Brasil, é conhecida por sua rica diversidade de peixes e pela presença de várias espécies endêmicas. No sistema de drenagem do Tocantins-Araguaia está previsto um empreendimento para aumentar a navegabilidade da hidrovia e viabilizar o tráfego de embarcações de forma perene. Para tanto, foi realizada uma análise de impacto ambiental avaliando a viabilidade socioambiental do processo. Porém, no tocante à ictiofauna, boa parte das espécies listadas não são efetivamente um retrato da diversidade de peixes que habitam a área, onde muitas espécies que residem não foram catalogadas corretamente. Assim, tornam-se necessárias metodologias efetivas e complementares para avaliar e diagnosticar a comunidade de peixes reofílicos que serão impactados, com risco de negligências a depender do método de amostragem realizado. Este estudo tem como objetivo usar censo visual através de mergulho como ferramenta complementar e para inventários da ictiofauna reofílica no rio Tocantins na região de Marabá, próximo ao conhecido Pedral do Lourenço. Em 2019, ocorreu uma expedição de 10 dias, com média de dois mergulhos ao dia em horários diurnos, que geraram 105 minutos de filmagens, no qual os resultados obtidos foram 5583 exemplares na campanha de 2017/2018 pelo Estudo de impacto ambiental, 636 exemplares coletados durante mergulho e 143 registros individuais de peixes com uso de censo visual em 2019. Os métodos tradicionais capturaram uma diversidade significativa de espécies (59,3%), mas o mergulho e o censo visual complementaram essas informações, capturando espécies exclusivas e compartilhadas. Os Characiformes foram principalmente amostrados por métodos tradicionais (97,31%), enquanto o mergulho (13,52%) e o censo visual (9,79%). Os Siluriformes também apresentaram diferenças na captura de espécimes, com o mergulho e o censo visual desempenhando papéis importantes. A combinação desses métodos aumenta a eficiência na detecção da diversidade de peixes em corredeiras. A similaridade entre o mergulho e o censo visual destaca sua complementaridade, conforme evidenciado pela análise de agrupamento. |