O Brasil no Mar: um panorama sobre as potenciais ameaças ao seu entorno estratégico e à Amazônia Azul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Maia, Felipe Malachini
Orientador(a): Cabral, Ricardo Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Guerra Naval (EGN)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844815
Resumo: A pesquisa que se segue tem como tema a defesa da Amazônia Azul. Tendo como delimitação aquela região e o Entorno Estratégico Brasileiro nos tempos atuais, tem como objetivo apresentar uma perspectiva das potenciais ameaças à defesa da Amazônia Azul, com foco nos seus principais recursos estratégicos, o petróleo e as linhas de comunicação marítimas. Para satisfazer esta condição foi feito um estudo de caso simples com enfoque dedutivo baseado em documentação indireta, a qual foi acessada através de pesquisa documental e revisão bibliográfica de fontes primárias e secundárias. Para amparar a análise dos dados coletados, utilizou-se uma combinação de teóricos, divididos em dois blocos principais, um para balizar os estudos marítimos, de onde os principais pensadores são Mahan e Corbett, e outro para a análise dos riscos, ameaças e vulnerabilidades, onde prepondera o princípio da securitização proposto por Buzan, Wæver e Wilde (1998). Sob estas lentes analisou-se primeiramente o Entorno Estratégico Brasileiro, definindo-o e estabelecendo sua condição geopolítica para o Brasil, bem como seu uso pelo país. Assim foram identificadas algumas potenciais ameaças e vulnerabilidades, como aquelas vinculadas ao comércio exterior brasileiro. Em seguida fez-se o mesmo trabalho com a Amazônia Azul. Considerando ambos os cenários, concluiu-se que não existem hoje ameaças nem na Amazônia Azul e nem contra ela, no que diz respeito à ameaças exógenas à sua defesa. O que existe, são potenciais ameaças, que são, essencialmente, fruto das vulnerabilidades existentes, sendo a principal delas a baixa consciência situacional marítima