Percepção da cultura de segurança na emergência de um hospital militar em tempos de pandemia da COVID-19: estudo de método misto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Leonor Coelho da
Orientador(a): Célia Pereira Caldas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845650
Resumo: As investigações acerca da avaliação da cultura de segurança e o impacto na gestão em saúde são essenciais para uma assistência segura. O novo coronavírus, SARS- CoV- 2, causou uma epidemia de síndrome respiratória aguda em humanos, sendo caracterizada como pandemia em 11 de março de 2020. O objeto desta tese foi a percepção sobre a cultura de segurança do paciente no Serviço de Emergência de um hospital militar. A partir das perguntas: “qual é o nível de percepção sobre a cultura de segurança do paciente pela equipe multiprofissional do Serviço de Emergência de um hospital militar em tempos de pandemia da COVID-19?” e “como fortalecer a percepção sobre a cultura de segurança do paciente no Serviço de Emergência de um hospital militar em face da pandemia da COVID-19?” foram formulados os seguintes objetivos: Geral: analisar a percepção sobre a cultura de segurança do paciente no Serviço de Emergência de um hospital militar durante a pandemia da COVID-19. Específicos: identificar a percepção da cultura de segurança pela equipe multiprofissional do serviço de emergência de um hospital militar em face da pandemia da COVID-19; discutir com a equipe a percepção sobre as dimensões da cultura de segurança identificadas na unidade; e construir com a equipe multiprofissional da emergência de um hospital militar um plano de ação, considerando a percepção das dimensões de cultura de segurança consideradas frágeis diante da COVID-19. Metodologia: estudo de método misto de projeto sequencial explanatório. A fase quantitativa foi transversal, os dados foram coletados através da aplicação do HSOPSC em outubro de 2021, respondido por 63 profissionais; e a fase qualitativa utilizou o método da pesquisa participativa, os dados e o plano de ação foram construídos pelo GF, composto por 13 participantes, em abril de 2022, após ter sido submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da UERJ sob o número CAAE: 47252821.0.0000.5282 e do IPB do HNMD sob o número CAAE: 47252821.0.3001.5256. Resultados: nove dimensões foram consideradas frágeis, “Expectativas e ações de promoção de segurança dos supervisores”; “Retorno informação e comunicação a respeito de erro”; “Abertura de comunicação – melhoria contínua; “Profissionais (quadro de pessoal)”; “Suporte da gestão para a segurança do paciente”; “Trabalho em equipe entre as unidades”; “Passagem de plantão ou transferências internas”; “Percepções gerais sobre segurança do paciente”; e “Frequência de eventos notificados”. Somente “Trabalho em equipe dentro da unidade” foi considerada dimensão forte. Aprendizado organizacional”; e “Resposta não punitiva ao erro” foram consideradas dimensões neutras. Conclusão: o fortalecimento da cultura organizacional deve ser um objetivo estratégico da alta administração. Metas de indicadores de desempenho devem ser traçados, com vistas a atingir este objetivo. A participação dos colaboradores nas ações de segurança do paciente, bem como meios e infraestrutura para que atuem de forma segura são fundamentais para a prestação do cuidado seguro.