[en] CHINA AND REALISM: THE SILK ROAD AS A PROJECT OF POWER CONSOLIDATION AND PROJECTION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: EDUARDO PALMA DE SEIXAS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34054&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34054&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34054
Resumo: [pt] O vertiginoso crescimento econômico da China das últimas décadas estabeleceu o país como uma das grandes potências de primeira grandeza do sistema internacional. Mesmo com a redução do ritmo do crescimento, estima-se que a China em breve se tornará a maior economia do mundo. O registro histórico indica que a ascensão econômica da China será acompanhada por sua ascensão política e militar. Conforme a teoria do realismo ofensivo, a China buscará ampliar sua esfera de influência sobre seu entorno geográfico com o intuito de estabelecer uma hegemonia regional. Essa dissertação irá argumentar que a iniciativa One Belt, One Road (OBOR) é a principal ferramenta das autoridades em Pequim para estabelecer uma hegemonia chinesa sobre a Eurásia. Por meio do investimento em infraestrutura no grande continente, a China irá criar uma rede de transporte terrestre e marítima que garantirá ao país acesso às principais rotas comerciais e energéticas da Eurásia, reduzindo sua vulnerabilidade no que diz respeito ao escoamento de suas exportações e ao acesso às importações de matérias primas. Argumenta-se que a OBOR é uma estratégia de duas frentes, simultaneamente baseada nas teorias de poder terrestre e poder naval, conforme os ensinamentos de Halford J. Mackinder e Alfred T. Mahan, respectivamente. Por fim, a posição dos Estados Unidos - os principais defensores da manutenção da atual distribuição de poder -, e das grandes potências vizinhas à China serão analisadas, pois a contínua expansão dos interesses internacionais da China está criando atritos ainda longe de serem resolvidos, particularmente na Ásia Central, no mar da China Meridional e no mar da China Oriental.