Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Rayani Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/43004
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Resumo: |
No Brasil existe uma estimativa que 60% da produção de sementes de gramíneas forrageiras seja de Urochloa brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf., possivelmente devido a sua excelente adaptação edafoclimática e fácil estabelecimento. A exigência do mercado por um produto de qualidade física, fisiológica e sanitária, nos últimos anos, requer que as empresas de sementes atendam especificações quanto a qualidade dos produtos comercializados. A identificação das características das melhores áreas produtoras de sementes de forrageiras permitem o aprimoramento do setor, porque o desempenho das sementes em condições de campo tem relação com o seu potencial fisiológico. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o cenário da qualidade sanitária e fisiológica de sementes nuas de duas cultivares de U. brizantha, Marandú e Xaraés (safra 2018-2019), comercializadas no município de Campo Grande, MS. Objetivo este que o faz parte da linha de pesquisa de Produção Agropecuária e Sustentável, do Programa de Pós-Graduação em Produção e Gestão Agroindustrial, o qual atende ainda as demandas do setor do produtivo. Para tanto, foram realizados o Blotter Test para avaliação da qualidade sanitária dos lotes de sementes de quatro empresas do setor, bem como, a avaliação da qualidade fisiológica pelos testes de germinação, comprimento de plântulas, massa seca de plântulas, emergência de plântulas em areia, comprimento de plântulas em areia, massa seca de plântulas da emergência em areia, de acordo com as recomendações das Regras de Análises de Sementes. Observou-se na avaliação sanitária que a incidência de fungos nas sementes foi 89,2% na empresa A, 89,7% na empresa B, 98% na empresa C e 86,7% na empresa D, onde os fungos dos gêneros A. niger e B. maydis, apresentaram maior incidência, com 14,8% e 22,1%, respectivamente, para cultivar Marandú. Já para cv. Xaraés, foi observada maior incidência de 96,2% na empresa A, 155,2% na empresa B, 146% na empresa C e 92,7% na empresa D, onde A. niger e Penicillium sp., apresentaram incidência maior, com 38,8% e 24,8%, respectivamente. De acordo com os resultados da análise fisiológica das sementes nuas de U. brizantha cv. Marandú observou-se diferenças significativas para as variáveis: germinação, com 53,5% na empresa A, 91,2% na empresa B, 80,5% na empresa C e 53,2% na empresa D; massa seca de10 plântulas germinadas, com 0,3 g na empresa A, 0,20 g na empresa B, 0,20 g na empresa C e 0,10 g na empresa D e peso de mil sementes, com 0,8 g na empresa A, 0,7 g na empresa B, 0,7 g na empresa C e 0,8 g na empresa D. Já para cv. Xaraés observou-se diferenças significativas para as variáveis: massa seca de plântulas germinadas, com 0,06 g na empresa A, 0,03 g na empresa B, 0,1 g na empresa C e 0,04 g na empresa D; massa seca de plântulas emergidas em areia, com 0,06 g na empresa A, 0,1 g na empresa B, 0,1 g na empresa C e 0,2 g na empresa D e peso de mil sementes, com 0,7 g na empresa A, 1,0 g na empresa B, 1,1 g na empresa C e 1,0 g na empresa D. Concluiu-se que, os lotes de sementes das empresas A, B, C e D, cultivar Marandú e Xaraés, estão abaixo dos padrões mínimos de qualidade. Na avaliação sanitária, teve alta incidência de fungos e na avaliação fisiológica baixa porcentagem de germinação e de emergência em areia, independente da empresa, para as duas cultivares. |