Testes de vigor e sanidade de sementes de Brachiaria brizantha cv. Marandú e Xaraés

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Melo, Paulo Alexandre Fernandes Rodrigues de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143423
Resumo: Dentro de um programa de controle de qualidade, a avaliação da sanidade e do vigor das sementes é necessária para o sucesso da produção. Assim, o trabalho foi conduzido com o objetivo de identificar os fungos e verificar a eficiência de testes de vigor na diferenciação da qualidade dos lotes de sementes de Brachiaria brizantha cv. Marandú e Xaraés, visando obter informações sobre a qualidade sanitária das sementes e a emergência de plântulas em campo. Vinte lotes de sementes produzidas nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Bahia foram submetidos à avaliação do teor de água, germinação e microflora fúngica, realizada pelo método do papel de filtro (blotter-test). Para avaliar o vigor e potencial fisiológico foram utilizados dezessete lotes de sementes, sendo oito da cultivar Marandú e nove da Xaraés, avaliados quanto ao teor de água, testes de germinação e vigor (primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, emergência de plântulas, primeira contagem e índice de velocidade de emergência de plântulas em areia no laboratório e emergência de plântulas em campo). A microflora fúngica diagnosticada em sementes comerciais de capim marandú e xaraés é constituída por Helminthosporium sp., Fusarium sp., Phoma sp., Curvularia sp., Pyricularia grisea, Chaetomium sp., Nigrospora sp., Colletotrichum sp. e Aspergillus sp. não afeta a germinação de sementes de capim-marandú, no entanto, a incidência de Fusarium sp. e Aspergillus sp. reduz a germinação de sementes de capim-xaraés. Em relação aos locais de produção, nenhum se destacou quanto à qualidade sanitária das sementes produzidas. Os fungos mais disseminados, que ocorreram em mais de 90% dos lotes das diversas regiões de procedência foram Helminthosporium sp. em sementes de capim-marandú, Chaetomium sp. em capim-xaraés e Fusarium sp. em sementes de ambos os capins. Este é o primeiro relato de ocorrência de Pyricularia grisea em sementes de gramíneas forrageiras tropicais produzidas no Sudeste (Monte Alegre de Minas - MG) e Nordeste (Luís Eduardo Magalhães - BA) do Brasil. O teste de condutividade elétrica utilizando o método alternativo de amostragem de sementes imersas em 75 mL de água e leituras após duas ou quatro horas de embebição, assim como, os testes de germinação, emergência de plântulas e o índice de velocidade de emergência de plântulas em areia são os mais sensíveis na diferenciação do vigor e potencial fisiológico dos lotes de sementes visando à emergência de plântulas em campo para sementes dos capins marandú e xaraés, respectivamente.