Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
TOVO, ROGÉRIO PAULO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/33517
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Resumo: |
O Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial de produção e também de exportação de carne suína a mais de uma década, chegando esta proteína a quase 100 países. Em 2020, o estado brasileiro do Mato Grosso ficou como o quinto maior produtor e o quarto maior exportador. Nesse contexto o estudo de alterações patológicas em suínos abatidos é importante para se avaliar a qualidade e a inocuidade da carne suína. No presente estudo determinou a ocorrência das principais causas de rejeição de baço e de condenações de carcaças a ele correlacionadas na inspeção de abate, e estimou as perdas no rendimento de abate e dos prejuízos econômicos correspondentes de suínos abatidos em um frigorífico na região norte do estado de Mato Grosso entre janeiro a dezembro de 2018. Os dados de abate foram obtidos junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF), e a estimativa das perdas econômicas foi realizada via estatística descritiva. Durante esse período, 1.241.614 suínos foram abatidos; destes 0,2% (2.565/1.241.614) resultaram em condenações de baço. As alterações esplênicas mais frequentemente relacionadas à condenação foram: a esplenite (46,2%; 1.186/2.565), a congestão esplênica (44,7%; 1.147/2.565) e as neoplasias (3,8%; 98/2.565). Outras alterações menos frequentes incluiriam: a esplenomegalia 2,5% (65/2.565), a torção esplênica 1,4% (36/2.565), a hiperplasia nodular 0,6% (15/2.565), a fibrose esplênica 0,5% (13/2.565), a atrofia 0,1% (2/2.565), e o abscesso e os baços acessórios 0,04%; 1/2.565) cada. Do total de carcaças desviadas ao Departamento de Inspeção Final por lesões esplênicas, 71,1% (165/232) foram destinadas à graxaria. A perda econômica direta estimada por condenações foi estimada: por baço de R$ 1,21 (US $ 0,33), e por carcaça condenada correlacionada ao baço de R$ 485,36 (US $ 132,82), o que sugere que este tipo de perda no rendimento do abate (0,2%) pode impactar significativamente no resultado econômico da indústria suinícola nacional. |