A AFETIVIDADE E O ENSINO DE MATEMÁTICA EM UM CURSO DE PEDAGOGIA SEMIPRESENCIAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SANTOS, EDNA DOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31980
Resumo: Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de compreender a percepção do futuro professor dos anos iniciais – pedagogo – sobre a sua relação com a matemática. Para tanto buscou identificar os aspectos percebidos pelos futuros professores que contribuíram ou dificultaram o aprendizado de Matemática durante a trajetória escolar. Partiu-se do pressuposto, com base em estudos de que o caráter da afetividade que se estabelece na relação entre professor e alunos no contexto do ensino de matemática, poderá influenciar na aprendizagem de matemática. A metodologia da pesquisa de caráter qualitativo, envolveu a descrição e interpretação dos dados coletados por meio da aplicação de um questionário constituído de perguntas fechadas e aberta, da interação por meio de uma entrevista semiestruturada e do registro de uma ação de intervenção realizada em uma dinâmica envolvendo atividade de jogo com as estudantes. Participaram um grupo de 10 alunas do terceiro e quarto semestre do curso de Graduação em Pedagogia desenvolvido na modalidade semipresencial em uma instituição de ensino superior privada localizada na cidade de São Paulo. A análise dos dados pautou-se nos documentos oficiais, na revisão de literatura voltada para a questão da afetividade e aprendizagem de matemática e nos estudos teóricos, tais como, Piaget, Wallon, La Taille, Dantas e Oliveira, assim como, Chacón, D’Ambrósio, Gatti, Tardif, entre outros. A análise de dados mostrou que nesse grupo de alunas existe um sentimento negativo em relação à matemática, de receio, insegurança e medo de ter que lidar com o conteúdo esse conteúdo na prática de sala de aula. Essa lacuna, referente ao aprendizado de matemática na formação do pedagogo, na maioria das vezes tem origem desde o início do processo da escolarização na Educação Básica. As alunas reconhecem que a afetividade é o ponto chave para impulsionar o aprendizado da matemática. Fato este que nos mostra a importância de a atitude do professor contemplar em sua prática de ensino as dimensões afetiva, cognitiva e social. Por outro lado, as alunas acreditam que por meio da ludicidade, ou seja, de atividades que envolve brincadeiras e jogos os alunos, desde o início da escolaridade, podem aprender matemática. No entanto reconhecem que que aquilo que aprendem na Graduação em uma única disciplina voltada para matemática não é suficiente para desenvolver uma prática de ensino utilizando jogos ou brincadeiras. Foi, portanto, a partir de uma ação de intervenção junto a esse grupo que as alunas puderam vivenciar uma experiência com o jogo de boliche, o qual permitiu aprender na prática, refletindo sobre ação, buscando compreender as possibilidades pedagógicas do jogo no ensino de matemática, principalmente pelo fato dessa prática propiciar um modo de aprender prazeroso, numa relação entre professor e aluno baseada na afetividade.