Percepções Docentes Sobre a Sala De Aula Invertida em um curso de Graduação em Direito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: VALENTE, Brenda Paula Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/48119
Resumo: Este estudo, de enfoque qualitativo, objetivou compreender as percepções dos professores de um curso de Direito sobre Metodologias Ativas (MA) em especial a Sala de Aula Invertida (SAI). A pesquisa foi realizada em um curso de graduação em Direito, na modalidade presencial, de uma instituição de ensino privada localizada no sul da Bahia. Os participantes da pesquisa foram cinco docentes de disciplinas presenciais do eixo de formação técnica-jurídica do curso de Direito. A coleta de dados aconteceu por meio da plataforma teams, quando foi utilizado uma entrevista semi-estruturada que explicitaram os dados discutidos e analisados. Utilizou-se como método de análise e pesquisa a Análise de Conteúdo, principalmente a unitarização e categorização das informações. As MA e a SAI têm como objetivo transformar o processo de ensino e aprendizagem, rompendo com métodos tradicionais de ensino, e proporcionar ao aluno o protagonismo da sua aprendizagem. Os resultados apontaram que a maior parte dos docentes possuem informações e conhecimentos sobre as MA e SAI, eles acreditam que essas metodologias contribuem para melhor formação do futuro advogado, contudo sentem dificuldades na implementação da SAI por diversos fatores: baixo engajamento dos alunos, falta de formação pedagógica docente e pouca carga horária da disciplina. O estudo revelou fragilidades da formação docente do ensino superior, no caso em questão, do curso de Direito e a resistência do discente ao modelo de ensino inovador. Além disso, é fundamental que o docente reflita sobre suas práticas pedagógicas e invista em sua formação, para que se torne um agente de transformação no ensino jurídico, a fim de que os egressos atinjam o perfil de excelência para atuar no mercado de trabalho.