Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SOUZA, Lucas Raoni Roel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/65790
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Resumo: |
A espécie Niedenzuella multiglandulosa, antigamente denominada como Tetrapterys, é um cipó da família Malpighiaceae, popularmente conhecida como “Cipó-preto” ou “Cipó-ruão”. Possui ampla distribuição no Brasil, sendo encontrada nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul. Na literatura são encontrados relatos de intoxicação acidental e experimental em diversos animais, resultando em problemas cardíacos, neurológicos e hepáticos, e por isso a planta reconhecida como tóxica. Levando-se em consideração os poucos estudos sobre esta espécie, objetivou-se avaliar o efeito inseticida do extrato etanólico das folhas e frações da partição, em condições laboratoriais controladas frente ao mosquito Aedes aegypti (Culicidae), principal transmissor de algumas arboviroses como da dengue, febre amarela, chikungunya e zika e, também da praga agrícola, a lagarta Spodoptera frugiperda (Noctuidae). Para o ensaio de toxicidade em larvas de A. aegypti foram realizadas diluições nas concentrações de 62,5; 125; 250; 500 e 1000 µg/mL, do extrato etanólico bruto e frações (hexano, diclorometano, acetato de etila, n-butanol e hidroalcóolica), com 100 larvas para cada concentração. Com S. frugiperda foram avaliados o efeito da aplicação tópica com extrato etanólico bruto, nas concentrações 250, 500 e 1000 µg/mL e, o efeito da ingestão com a incorporação do extrato na dieta artificial, nas concentrações de 0,0625; 0,125; 0,25 e 0,5%. Os resultados com A. aegypti demonstraram que as frações em hexano, acetato de etila e n-butanol exerceram efeito larvicida, com 100% de morte das larvas nas concentrações de 250 e 1000 µg/mL. Os ensaios com S. frugiperda demonstraram que não ocorreu efeito na aplicação tópica; entretanto, com o ensaio da ingestão, resultou em mortalidade de 37% na concentração 0,5%, além de reduzir o peso das pupas e alongar a fase larval. Os resultados demonstram que a planta produz compostos que possuem potencial de uso e devem ser melhor investigados, com o objetivo de buscar alternativas sustentáveis no controle destas pragas, o que contempla a linha de pesquisa Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável. |