Resumo: |
Este estudo teve como objetivo avaliar a espessura das paredes radiculares, em primeiros pré-molares superiores com presença de sulco palatino na raiz vestibular, utilizando novo software de tomografia computadorizada de feixe cônico. A espessura foi comparada entre a situação inicial e após tratamento endodôntico, desobturação e preparo para retentor intrarradicular. Este estudo também mensurou o comprimento e a profundidade do sulco e o diâmetro anatômico do canal. Todas as medidas foram realizadas em três posições diferentes: na parte mais profunda do sulco, 1 mm para coronal e 2 mm para apical. Utilizando critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 14 primeiros prémolares superiores extraídos com presença de sulco palatino na raiz vestibular. Após cada etapa, os dentes passavam por tomografia computadorizada de feixe cônico para avaliar a espessura das paredes (n=14) utilizando o software e-Vol DX (CDT Software, Bauru, SP, Brasil). Os dados foram analisados estatisticamente utilizando Análise de Variância e teste de Tukey, com 5% de significância. As menores espessuras foram observadas na posição mais profunda do sulco na parede palatina após preparo para retentor intrarradicular (0,64±0,16 mm), após desobturação (0,86±0,16 mm) e no preparo endodôntico (0,99±0,15 mm). A espessura de dentina foi menor que 1 mm em todos os dentes em que foi realizado preparo para retentor intrarradicular. Dessa forma, este estudo sugere evitar o preparo para retentor intrarradicular em primeiros pré-molares superiores com sulco palatino na raiz vestibular. |
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