Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Bárbara Borges Veleda da |
Orientador(a): |
Cenci, Tatiana Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8199
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Resumo: |
Considerando-se a utilização de ancoragem intrarradicular, não raramente se faz necessária a remoção e retentores. No entanto, a melhor técnica de remoção de retentores intrarradiculares considerando-se tipo de pino, tempo necessário, custo e desgaste do tecido de tal hígido ainda é desconhecida. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo in vitro randomizado a fim de responder qual a melhor técnica de remoção pra retentores intrarradiculares (pino de fibra de vidro ou núcleo metálico fundido), a partir do uso de ultrassom, broca u a combinação de ambos. Dentes unirradiculares tratados endodonticamente foram randomizados conforme o ti o de pino (fibra de vidro ou núcleo metálico fundido). Os pinos foram cimentados com cimento resinoso autoadesivo. Para os pinos de fibra de vidro foram confeccionados núcleos em resina composta. Foram utilizados 60 dentes divididos em 6 grupos (n=10), os 3 primeiros grupos receberam pinos de fibra de vidro e foram avaliados de acordo com a técnica de remoção (ultrassom, broca ou associação das técnicas) e os 3 últimos grupos receberam núcleo metálicos fundidos e foram avaliados da mesma forma com relação a remoção. Para cada técnica, foi cronometrado tempo para remoção, custo desgastado de estrutura dentária hígida. Para avaliação do tempo realizou-se a contabilização desde o início do emprego da técnica até a remoção completa ou fraturado dente/pino. O custo baseou-se no valor para cada técnica de remoção, considerando-se produtos de uso contínuo, pontas de ultrassom, pontas diamantadas, broca largo e hora clínica do profissional. Para avaliação do desgaste de estrutura hígida foram realizadas radiografias periapicais padronizadas após a desobturação dos canais radiculares, e logo após a remoção dos pinos as radiografias foram repetidas pra obtenção do percentual de perda da estrutura dentária esticado. Não foi realizada análise estatística para o custo. Para a análise do tempo necessário pra remoção dos retentores foi realizada análise de variância a um critério e para análise da perda de estrutura dentária realizou-se teste t pare do. O nível de significância utilizado foi de 5%. Não houve diferença estatisticamente significante para o tempo necessário para remoção dos pinos entre os grupos (p<0,05). Entretanto, em média, o grupo que recém eu núcleo metálico fundido e utilizou-se a técnica com broca necessitou maior tempo para sua remoção (5,5 min). Já o grupo que recebeu o mesmo tipo de pino e foi removido com ultrassom levou menor tempo (4,53 min). Para a avaliação sobre a perda de estrutura dentária, houve diferença estatisticamente significante para todos os grupos considerando-se a perda dentro do esmo grupo, sendo que o grupo pino de fibra de vidro e remoção com broca apresentou maior perda de estrutura ( 6,9%) e o grupo com núcleo metálico fundi do e ultrassom apresentou menor perda (10,2%). Conclui-se que a técnica que proporciona menor perda de estrutura dentária (ultrassom) parece ser a melhor opção para remoção e pinos intra-radiculares. Com relação ao custo e ao tempo necessário para remoção mais estudos devem ser realizados, e embora possa se afirmar que o maior custo médio foi o da técnica ass ciada (R$ 11,19). |