Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
CANDIDO, ALEXSANDRO SOARES |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31946
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Resumo: |
A presente pesquisa, de natureza qualitativa, buscou analisar os conhecimentos profissionais e a competência docente – “olhar com sentido para o raciocínio proporcional de seus alunos” – de 30 futuras professoras que cursavam Pedagogia em uma universidade particular de São Paulo, participantes de um curso de formação sobre o raciocínio proporcional e seu ensino. Esta investigação se desenvolveu em três etapas: a primeira foi destinada à revisão de literatura; a segunda foi dirigida à pesquisa de campo; e a terceira etapa voltou-se à análise dos dados. As informações coletadas durante as 10 sessões de um curso de 20 horas, fundamentaram-se nos estudos de Ball, Thames e Phelps acerca dos conhecimentos necessários para o ensino e em Llinares e Fernández e Llinares, que discutem os pressupostos para o desenvolvimento da competência profissional – olhar com sentido para o pensamento matemático dos alunos. Os resultados do questionário preliminar revelaram dificuldades de as estudantes relacionarem a temática a exemplos do cotidiano e do ensino, apontaram suas limitações ao lidar com situações de valor omisso e de comparação entre dois pares de razões e identificaram que a maioria apresentou problemas em diferenciar situações proporcionais de não proporcionais. Os resultados das atividades de resolução expuseram evoluções nas atividades relativas às ideias de dobro, triplo e redução de grandezas em situações de proporcionalidade. Nas atividades de resolução, a maioria das futuras professoras compreendeu, reconheceu e utilizou o fator de proporcionalidade corretamente. Embora algumas ainda apresentassem dificuldades ao relacionar o raciocínio proporcional às relações multiplicativas e não aditivas, elas conseguiram resolver situações envolvendo uma maior diversidade de estratégias de resolução: escalar, funcional, produto cruzado, valor unitário e up down. Nas primeiras atividades houve lacunas na aprendizagem de algumas participantes quanto ao trabalho com números racionais nas representações fracionária e decimal, as quais foram discutidas durante o processo formativo. Os resultados das atividades profissionais apontaram avanços: o grau de compreensão e a capacidade de resolução das participantes aumentaram, pois elas reconheceram resoluções de alunos fictícios; a maioria descreveu corretamente estratégias utilizadas e procedimentos de cálculo associados à regra de três, à multiplicação, à divisão, aos cálculos com frações e à proporcionalidade. Algumas participantes – mesmo aquelas que não utilizaram a linguagem matemática específica para nomear os procedimentos – até utilizaram as nomenclaturas referentes à estratégia. As vivências, as discussões e as reflexões realizadas durante o desenvolvimento do processo formativo ampliaram a base de conhecimentos das futuras professoras para o ensino e a competência docente para o ensino de situações envolvendo o raciocínio proporcional. Revelou-se também necessário um enfoque mais amplo acerca do raciocínio proporcional, complementado pela análise de atividades profissionais visando ao desenvolvimento da competência docente de olhar com sentido para o raciocínio proporcional dos seus alunos. E concluiu-se que, para ampliar o conhecimento e a competência profissional de professores sobre o ensino e a aprendizagem do raciocínio proporcional, é necessária uma constante reflexão sobre a prática, sobretudo em ambientes que propiciem um trabalho colaborativo. |