Medidas farmacológicas e não farmacológicas na abordagem da hipossalivação e xerostomia em pacientes com síndrome de sjögren: uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: PORTO, Vivian Cristiane Hartmann
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/48391
Resumo: Síndrome de Sjögren é uma doença autoimune que se caracteriza principalmente pela manifestação de secura na boca e nos olhos devido a intensa reação inflamatória linfocitária que acomete órgãos e glândulas entre elas, as glândulas salivares e lacrimais. O diagnóstico é essencial para a escolha do tratamento e proservação do paciente, pois a doença pode vir isolada ou associada a outras doenças autoimunes como a Artrite Reumatoide e o Lúpus Eritematoso Sistêmico. Até o momento, não existe cura para a doença, mas o tratamento visa o controle da reação inflamatória e pode atuar na melhora dos sintomas. Na abordagem da hipossalivação e xerostomia, o uso de diversos tratamentos e terapias buscam um resultado satisfatório para o controle do avanço da doença e para o alívio dos sintomas da xerostomia, buscando prevenir a destruição do tecido glandular e sua estimulação para um efetivo aumento do fluxo salivar. Os 21 ensaios clínicos randomizados controlados, incluídos nesta revisão foram divididos em categorias para melhor abordagem: tratamentos por via oral, tratamentos por via endovenosa ou subcutânea e outras terapias e investigam a sua eficácia para a Síndrome de Sjögren. Dos tratamentos avaliados nesta revisão destacam-se desde tratamentos habitualmente prescritos para a Síndrome de Sjögren, com evidências extremamente limitadas, como é o caso da hidroxicloroquina até terapias consolidadas pela literatura científica, como a pilocarpina, mas que, no entanto, frequentemente vêm associados a efeitos secundários indesejados.