Laserterapia de baixa potência para xerostomia em síndrome de Sjögren primária : ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fidelix, Tania Sales de Alencar [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5499600
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50021
Resumo: Objetivo: Avaliar a efetividade do laser de baixa potência para o tratamento da xerostomia na síndrome de Sjögren primária (SSp). Métodos: Um ensaio clinico randomizado de pacientes com sintomas de boca seca associado a síndrome de Sjögren primária encaminhados do ambulatório de córnea do departamento de oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo e do departamento de reumatologia da Universidade de Santo Amaro. Sessenta e seis pacientes foram randomicamente alocados em dois grupos para receber laserterapia (grupo laser=33) ou placebo (grupo placebo=33). Pacientes no grupo laser receberam 12 sessões de laserterapia duas vezes por semana por seis semanas. A irradiação por laser foi feita com laser diodo arseneto de gálio alumínio, com comprimento de onda de 808 nm, 100 mW, densidade de energia 4J por ponto e 133,33 J/cm2. O grupo placebo recebeu o mesmo protocolo usado pelos pacientes irradiados, porém com nenhuma emissão real de laser pela ponteira, coberta com papel alumínio. Os desfechos de interesse foram escores do inventário de xerostomia, fluxo salivar, beta2 microglobulina salivar, sódio e cloro salivares. Resultados: Pacientes de ambos os grupos não apresentaram melhora significativa da xerostomia. Os escores do Inventário de xerostomia não alcançaram significância (p interação=0,301), assim também como o fluxo salivar (p interação=0,643). Não houve diferenças em níveis de beta 2 microglobulina, sódio e cloro nos dois grupos antes e após a intervenção. Em análise de subgrupo, participantes brancos foram comparados a não brancos e houve um efeito positivo no fluxo salivar, favorecendo o grupo da raça branca (p=0,010). Conclusão: O protocolo de laserterapia de baixa potência utilizado neste estudo não demonstrou melhora da xerostomia ou do fluxo salivar em pacientes com síndrome de Sjögren primária.