Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
MELISO RODRIGUES SILVESTRE, CARLA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/30147
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Resumo: |
As fissuras labiopalatinas estão entre as malformações congênitas mais frequentes entre os humanos. A etiologia das fissuras não sindrômicas são multifatoriais e são associadas a fatores genéticos e ambientais. Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre as exposições ambientais periconcepcionais e a ocorrência de fissuras labiopalatinas em crianças de até cinco anos atendidas em um Centro de Referência em Reabilitação de Anomalias Craniofaciais do estado de Mato Grosso. Trata-se de um estudo caso controle de base populacional, com genitoras de filhos com fissuras labiopalatinas (casos) e genitoras da mesma cidade de origem dos casos com filhos desprovidos dessa malformação (controles), pareados por sexo e idade realizado de janeiro à novembro de 2019. As informações referentes ao diagnóstico de malformação foram obtidas a partir dos registros do Serviço de Reabilitação de Fissuras Labiopalatinas do Hospital Geral de Cuiabá- Mato Grosso e as informações socioeconômicas, exposição ambiental e ocupacional materna e paterna foram obtidas através da aplicação de questionário padronizado estruturado e adaptado segundo a metodologia do Estudo Colaborativo Latino Americano de Malformações Congênitas. Resultados: A análise multivariada revelou que as variáveis: renda mensal menor que um salário mínimo (OR= 5,21; IC95% = 1,56 -17,45), ter outro filho malformado (OR= 7,85; IC95% = 1,87 - 32,80), presença de outras doenças no primeiro trimestre gestacional (OR= 2,10; IC95% = 1,29 – 3,43), uso de veneno em hortas no domicílio (OR= 5,66; IC95% = 1,44 – 22,20) e o uso de veneno em fazendas próximas ao domicílio (OR= 2,56; IC95% = 1,21 – 5,43) se associaram à maior ocorrência de fissuras labiopalatinas. O uso de vitaminas no primeiro trimestre gestacional (OR= 0,284; IC95% = 0,173 – 0,466) revelou-se como fator de proteção. Conclusão: Os resultados destacam a exposição materna a pesticidas no período periconcepcional como importante fator de risco associado a malformações por fissuras labiopalatinas. |