Prêmio de risco da taxa de juros brasileira: uma abordagem com fatores macroeconômicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Andreotti Filho, Robert Aldo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/5730
Resumo: O objetivo deste artigo é observar a dinâmica da estrutura a termo da taxa de juros (ETTJ) brasileira, decomposta entre o seu componente livre de ricos, que representa a expectativa futura das taxas de curto prazo pelo mercado, e o seu prêmio de risco. Para a decomposição foi utilizado o no-arbitrage affine term structure models (ATSM) através de um sistema de regressões lineares proposto por Adrian, Crump e Moench (2013). Os resultados obtidos estão em linha com a teoria econômica, é possível observar que as taxas de períodos mais curtos possuem menor prêmio de risco devido a maior influência da política monetária do banco central e aumentam ao longo do tempo devido as incertezas envolvidas e consequente excesso de retorno exigido pelos investidores, assim como o aumento do prêmio de risco em momentos de estresse da economia. É demonstrada a importância da utilização dos 5 componentes principais da ETTJ para a estimação do prêmio de risco no mercado brasileiro, além do baixo erro de estimação entre a taxa livre de risco estimada e a efetivamente realizada. Por fim, é analisada a melhora de estimação da taxa livre de risco pelo modelo com a inclusão de variáveis macroeconômicas. São encontradas evidências que a relação dívida bruta/PIB, diminui os erros de estimação da taxa livre de risco entre 26 e 55% para os vértices de 3 a 5 anos.