Analisando a validade da Teoria de Kuznets por meio da metodologia de painel dinâmico para países desenvolvidos e em desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Caiafa, Fernanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2615
Resumo: Por meio de um painel dinâmico de 130 países para o período de 2003 a 2015, utilizando a metodologia de Arellano e Bover (1995), esta dissertação analisou a validade da teoria de Kuznets; o efeito de gastos do governo, tanto total quanto em educação, sobre desigualdade; uma possível persistência da desigualdade; e os diferentes efeitos das variáveis para países desenvolvidos e em desenvolvimento. Como resultado, corroboramos a teoria de Kuznets, isto é, para níveis iniciais de desenvolvimento, maior PIB per capita leva a um aumento da desigualdade de renda, mas a partir de um determinado ponto, há uma reversão nessa tendência sendo que aumentos no PIB per capita reduzem a desigualdade, este resultado é válido para países desenvolvidos e em desenvolvimento, apesar do ponto de reversão em países desenvolvidos ocorrer para níveis superiores de renda em comparação aos países em desenvolvimento. Para os gastos públicos, observamos que os gastos totais do governo reduzem a desigualdade em países em desenvolvimento, mas não possui efeito sobre os desenvolvidos, mostrando que uma política fiscal expansionista pode reduzir a desigualdade naquele grupo de países. Além disso, corroboramos a validade da hipótese de persistência do Gini, isto é, há uma elevada dificuldade em alterar a desigualdade ao longo dos anos. Por fim, encontramos que há um efeito diferente nas variáveis população urbana e fertilidade entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.