Evidências sobre curva ambiental de Kuznets e convergência das emissões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ávila, Ednilson Sebastião de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-08122011-102440/
Resumo: Nos últimos anos, os impactos da poluição no meio ambiente se tornou um tema de grande relevância, uma vez que níveis desmedidos de emissões têm sido responsáveis por alterações ambientais. Muitos autores se dedicaram a estudar a relação existente entre o crescimento econômico e a poluição. Destes estudos, surgiram duas abordagens distintas: Curva Ambiental de Kuznets e convergência das emissões. A Curva Ambiental de Kuznets postula a existência de uma relação no formato U invertido entre emissões e renda. Desta forma, à medida que renda alcança um certo nível, a taxa de crescimento das emissões se reduz. Já a convergência das emissões implica em uma taxa de crescimento equilibrado no longo prazo, o que leva ao estado estacionário das emissões. Neste contexto, Brock e Taylor (2010) desenvolveram um modelo alternativo que liga estas duas metodologias. O modelo presume que, quando as emissões convergem ao estado estacionário, implicitamente ocorre o movimento descrito pela Curva Ambiental de Kuznets. O objetivo deste trabalho é estimar os dois modelos separadamente com o intuito de verificar se os resultados apontam para uma mesma direção. As estimações da CAK foram sensíveis ao modelo escolhido. Quando se utiliza a renda e a renda ao quadrado como explicativas, os coeficientes estimados apontam para uma curva no formato U invertido, com ponto de inflexão de US$ 792.805,60. Já a estimação do modelo com as variáveis renda, renda ao quadrado e renda ao cubo apresentou uma curva no formato N, e o ponto de inflexão obtido foi de US$ 6.168,88. A estimação do modelo convergência proposto por Brock e Taylor (2010) apontou evidências que ocorre convergência condicional das emissões per capita, para a maioria das estimações realizadas.