Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Hadid, Maíra Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/767
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Resumo: |
Este trabalho tem o objetivo de verificar se a intervenção governamental na indústria brasileira de cartões, ocorrida em 31 de julho de 2010, logrou atender ao interesse dos órgãos reguladores: corrigir falhas existentes na indústria e evitar efeitos prejudiciais do excesso de poder de mercado das duas credenciadoras existentes, como apontou o Relatório sobre a indústria de cartões de pagamento (Bacen; Seae-MF; SDE-MJ, 2009). Os resultados encontrados apontam que, dois anos depois da intervenção governamental, a indústria tornou-se menos concentrada com a entrada de quatro novos competidores, mas detectou-se o surgimento de novos contratos de exclusividade entre bandeiras e credenciadoras já existentes. Ao contrário do que se esperava, constatou-se aumento na média de preços anunciados pela própria credenciadora após a intervenção, e, também entre credenciadoras, a diferença de preço aumentou em relação à empresa líder de mercado – impacto provavelmente devido à criação dos novos contratos de exclusividade. Esperava-se ainda uma redução no preço médio cobrado das credenciadoras após julho de 2010, dados o aumento da competição na indústria e o maior poder de barganha dos consumidores, e ela foi de fato encontrada nas regressões realizadas neste trabalho. Por fim, conclui-se que o objetivo dos órgãos reguladores não foi plenamente atingido, pois se sugere que apenas os consumidores com alto poder de barganha foram beneficiados pela redução dos preços praticados, já que os pequenos consumidores pagam os valores anunciados nas tabelas de preços. |