Impacto do endividamento no desempenho das empresas brasileiras: um estudo sobre a moderação da estrutura societária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Maggioli, Laura Timoner Junqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2188
Resumo: Este trabalho analisa se a alavancagem afeta o desempenho das empresas medido em EVA®, e se este resultado é moderado por sua estrutura societária. O objetivo é investigar se, diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos e Reino Unido, as empresas brasileiras que são alavancadas têm um resultado melhor, e se esta relação é moderada por sua estrutura societária. Foram analisadas empresas abertas e fechadas brasileiras entre 2012 e 2015 utilizando dados do Capital IQ e Economática com base no método propensity score matching para o pareamento, e análise em painel pelo método de mínimos quadrados generalizados (MQG) em dois estágios. Além da variável resposta, EVA®, foram utilizadas como variáveis explicativas alavancagem e capital aberto, e como variáveis de controle o setor, payout, tamanho e EBITDA. Os resultados mostram que as empresas fechadas alavancadas têm um desempenho melhor do que as não alavancadas, mas o mesmo resultado não é comprovado estatisticamente para as empresas abertas. Também não foi comprovado estatisticamente que a estrutura societária modera a relação entre a alavancagem e o desempenho das empresas brasileiras. Estes resultados representam que para as empresas fechadas e abertas o endividamento é benéfico para seu desempenho, embora para as abertas não haja significância estatística nesta afirmação.