Avaliação do potencial de espécies manejadas na Amazônia para produção de painéis “EGP” (Edge Glued Panels) não estrutural
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/4994 http://lattes.cnpq.br/2344839114869655 |
Resumo: | Esta pesquisa tenta desenvolver o uso de novas tecnologias para valorizar o uso de cinco espécies de madeira tropical manejadas e indicações para a manufatura de painéis EGP a nível regional e indicação de novas espécies para o mercado. O material em estudo é composto das madeiras de Angelim pedra (Himenolobium pulcherrimum), Angelim vermelho (Dinizia excelsa), Breu vermelho (Protium puncticulaton), Murici (Byrsonima crispa) e Piãozinho (Micrandropsis scleroxylon), obtidas no município de Manaus/AM (ZF-2/EEST/INPA - BR-174 e Madeireira Portela). As toras foram processadas em pranchões/tábuas e secas a 12% em sistema micro-ondas. As propriedades químicas (extrativos totais, solubilidade em água, solubilidade em NaOH, lignina, celulose bruta, pH e cinzas e físico-mecânicas (densidade básica, densidade aparente, MOE, MOR e umidade) foram avaliadas obedecendo os procedimentos normativos. Para os painéis EGP, foram utilizadas as cinco diferentes madeiras, com usinagem das peças (25 x 50 x 240 mm) e fingamento (C = 10 mm; α = 31º; P = 1 mm) utilizando uma tupia industrial. O PVA foi utilizado frio e quente na junção do topo e da superfície lateral, respectivamente, ao passo que, o EPI foi usado frio somente na superfície lateral, utilizando prensa pneumática. Corpos de prova (14,00 x 10,00 x 2,5 cm) foram utilizados nos ensaios de rugosidade, granulometria de lixas e revestimento. Na avaliação da colagem dos EGP’s foram realizados os testes de flexão estática, tração e cisalhamento. Para análise dos dados utilizou-se a estatística ANOVA e teste de Tukey. Nos resultados das propriedades físico-mecânicas das madeiras, obteve-se em média 0,62 g/cm3 (densidade básica) e 12.528 MPa (MOE). A parte química referente a solubilidade em NaOH (8,24%) e pH (6,31), tiveram relação direta com os atributos físicomecânico das madeiras e dos painéis EGP’s. A melhor redução da rugosidade foi obtida com a lixa de grã 180 (Piãozinho – 0,0094 μm). Quanto a gramatura dos vernizes, os painéis de Murici e Piãozinho foram os que obtiveram menor consumo na aplicação. Para o revestimento dos EGP’s, Piãozinho, Angelim pedra e Breu vermelho, foram os que obtiveram grau excelente de fixação. Os melhores resultados dos ensaios de flexão estática e tração (painéis) foram para Piãozinho, 37,29 e 18,08 MPa. No cisalhamento Angelim vermelho (10,89 MPa) e Piãozinho (10,74 MPa) utilizando adesivo EPI apresentaram maior resistência. Na avaliação geral das propriedades das madeiras e dos painéis, Piãozinho e Angelim pedra apresentaram a melhor aptidão tecnológica para produção de EGPs. Esta avaliação confirma a indicação das espécies para a produção deste painel, auxiliando na tomada de decisão e na exploração em programas de manejo sustentável. |