A estrutura da floresta de várzea do baixo Purus e sua relação com a duração da inundação
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ecologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11970 http://lattes.cnpq.br/9192879008696385 |
Resumo: | Nas planícies de inundação dos grandes rios da região Amazônica ocorrem florestas aluviais, ricas em espécies de árvores tolerantes a períodos de alagamento de até oito meses a cada ano. Utilizando dados de inventários botânicos com árvores ≥ 10 cm DAP, em 16 parcelas de 0,315 ha, descrevemos o padrão de distribuição da diversidade α de árvores em relação ao gradiente ambiental de profundidade de inundação. Também avaliamos a influência do ambiente e do espaço geográfico na variação da composição de espécies entre locais das florestas aluviais na paisagem de várzea do baixo rio Purus, Amazonas. Amostramos 2 951 árvores de 304 espécies e obtivemos como diversidade α de Fisher um valor de 85.05. A diversidade de árvores é relacionada inversamente com o aumento da profundidade de inundação. A dominância em cada parcela aumenta diretamente com a profundidade de inundação. A dissimilaridade florística é alta e mais da metade da variação na composição floristica é explicada pela variação na profundidade de inundação e na distância geográfica entre os pares de parcelas. A maioria das espécies comuns não esteve associada a um habitat espécifico na várzea. Ao longo do gradiente de profundidade de inundação, além de ocorrer redução no número de espécies também ocorre a substituição das espécies que participam da comunidade. O estudo do padrão de distribuição da diversidade ao longo de gradientes de inundação é necessário para o conhecimento da estruturação e para manutenção das espécies em florestas alagáveis na Amazônia. |