Modelos de crescimento de quatro espécies madeireiras de floresta de várzea da amazônia central por meio de métodos dendrocronológicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Rosa, Sejana Artiaga
Orientador(a): Schongart, Jochen
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Botânica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12701
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771016H3
Resumo: A exploração madeireira tem papel de destaque nas Florestas de Várzea devido à facilidade de acesso aos recursos, alta abundância natural de espécies madeireiras e tipo de operação de extração acarretando baixos custos da madeira. Atualmente os planos de manejo florestal são baseados em normas restritivas de ciclos de corte entre 25 e 35 anos e diâmetro mínimo de derrubada (DMD) de 50 cm, o que têm ocasionado superexploração e subutilização do potencial madeireiro. Neste sentido, a Dendrocronologia, método baseado na análise de anéis anuais na madeira, torna-se importante ferramenta, fornecendo dados de longos períodos de crescimento e estimativas acuradas da idade das árvores, para o entendimento da dinâmica da floresta e desenvolvimento de sistemas de manejo florestal sustentados. Este trabalho teve como objetivo modelar padrões de crescimento da madeira de Hura crepitans L. (Euphorbiaceae), Cedrela odorata L. (Meliaceae), Ocotea cymbarum Mez (Lauraceae), Sterculia elata Ducke. (Malvaceae), espécies de importância econômica na exploração madeireira das Florestas de Várzea da Amazônia, para definir ciclos de corte e diâmetro mínimo de derrubada subsidiando futuros planos de manejo florestal sustentável dentro da MRDS. Para tanto, foram selecionados 20 indivíduos de cada espécie e feitas medidas do diâmetro na altura do peito (DAP) com ≥ 10 cm e estimativas da altura das árvores. Amostras de 5 mm de diâmetro da madeira foram coletadas com auxílio de broca dendrocronológica, coladas em suporte de madeira e lixadas em seqüência progressiva até granulação de 600. As análises foram realizadas no Laboratório de Dendrocronologia do Projeto INPA/Max-Planck em Manaus. A determinação da idade foi feita por contagem direta dos anéis e taxas de incremento radial foram geradas por medições da largura dos anéis com o sistema de análise digital com precisão de 0,01 mm (LINTAB), permitindo construção de curvas cumulativas do diâmetro médio para cada indivíduo. Os resultados mostram que as quatro espécies apresentam comportamentos de crescimento arbóreo diferenciados.