Fauna de flebotomíneos (Diptera:Psycodidae) em fragmentos de floresta ao redor de conjuntos habitacionais na cidade de Manaus, Amazonas, Brasil
Ano de defesa: | 2000 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Entomologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12555 http://lattes.cnpq.br/9630069182061139 |
Resumo: | No período de janeiro a agosto de 1999, foi realizado um estudo sobre a presença de flebotomíneos (Diptera:Psychodidae) em duas áreas de floresta residual (Estrada do Turismo e Cidade de Deus) situadas próximas de conjuntos habitacionais, na periferia da cidade de Manaus (AM), tendo o objetivo de verificar a fauna desses insetos e possíveis mudanças de comportamento, principalmente vetores de leishmaniose tegumentar. Para tal, foram utilizadas armadilhas luminosas tipo CDC, colocadas nos fragmentos de florestas a 1 e 10 metros de altura, e nas residências (intra e peridomicílio), além de coletas manuais em bases de árvores e no interior de residências. Foram capturados 9050 flebotomíneos distribuídos em 45 espécies, sendo capturados 5415 espécimes de 38 espécies na Estrada do Turismo e 3635 exemplares de 40 espécies na Cidade de Deus. Predominaram na Estrada do Turismo L. umbratilis (25,47%) e L. ubiquitalis (24,25%), coincidindo a máxima das chuvas com os picos populacionais dessas espécies. L. umbratilis (41,16%) e L. anduzei (9,98%) predominaram na Cidade de Deus. A presença de L. ubiquitalis na Estrada do Turismo é relevante, devido ser vetor de Leishmania lainsoni, apesar de não ser capturada com freqüência em áreas periurbanas. L. umbratilis e L. anduzei, vetoras de L. guyanensis capturadas no ambiente domiciliar, podem contribuir para a ocorrência de um ciclo periurbano de transmissão da leishmaniose tegumentar. A presença de algumas espécies apenas em certas áreas, indica a adaptabilidade destes flebotomíneos, à áreas de ação antrópica. |