Levantamento florístico e distribuição vertical de epífitas vasculares sobre Aldina heterophylla Spruce ex Benth
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Botânica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12735 http://lattes.cnpq.br/2132935594271777 |
Resumo: | Foram realizados levantamentos de epífitas vasculares em três áreas de campinarana, onde foram inventariadas epífitas em 36 forófitos (Aldina heterophylla Spruce ex Benth.), 12 em cada área, com DAP ≥ 20cm, e 360 arvoretas, 10 no entorno de cada forófito, com DAP ≤ 10cm. Nos levantamentos foram anotadas as zonas de ocorrência das epífitas: Zona 1 – parte basal do fuste (0-2m); Zona 2 – fuste até a primeira ramificação, desconsiderando ramos isolados abaixo da copa. Também dividida em zona úmida (2a) e zona seca (2b); Zona 3 – parte basal dos ramos grandes (primeiro terço) até primeira ramificação; Zona 4 – Segundo terço dos ramos; Zona 5 – Terço externo do comprimento dos ramos, para os forófitos de maior diâmetro; enquanto a ocorrência nas arvoretas foi considerada uma zona distinta, Zona S. Foram calculados parâmetros estruturais e a dimensionalidade da composição de espécies de epífitas entre forófitos foi reduzida pela Análise de Coordenadas Principais (PCoA). Os efeitos de sítio, zona e estatura (razão dap:alt) do forófito sobre os atributos da comunidade (riqueza, diversidade e composição florística) foram testados através de modelos de ANCOVA hierárquica, com zona aninhada dentro de sítio e a razão DAP:altura como co-variável. Nos resultados dos levantamentos dos 36 forófitos principais foram registradas 5922 epífitas, distribuídas em oito famílias, 34 gêneros e 71 espécies. As monocotiledôneas foram representadas por quatro famílias e 62 espécies (87,3%), enquanto as eudicotiledôneas por duas famílias e três espécies (4,2%) e as pteridófitas por duas famílias e seis espécies (8,4%). Nas arvoretas foram registradas 612 epífitas, distribuídas em cinco famílias, 24 gêneros e 38 espécies. As três espécies mais importantes pelo VIE foram respectivamente: Elaphoglossum glabellum (10,3%), Elaphoglossum auricomum (6,4%) e Camaridium ochroleucum (6,2%). As maiores densidades de epífitas ocorreram nas zonas de copa (3, 4 e 5), estando na zona 3 o maior número de indivíduos. A composição florística entre A. heterophylla e arvoretas foi pouco similar, com apenas duas espécies (em 73) ocorrendo exclusivamente em arvoretas. A proporção da variância atribuída aos dois fatores hierárquicos e à covariável conjuntamente diferiu para os diferentes atributos da comunidade e o nível de explicação dos fatores hierárquicos individualmente diferiu entre os atributos. Para a composição de epífitas (PCoA eixo 1 e eixo 2), 73-78% da variância foi explicada por sítio, zona e a razão DAP x altura. Neste caso, os dois primeiros foram altamente significativos, com zona explicando a maior parte da variação ao longo do gradiente de composição definido pelo eixo 1 da PCoA e, ao contrário, sítio explicou a maior parte da variação ao longo do eixo 2 da PCoA, explicando significativamente também a diversidade (Alpha de Fisher), enquanto a riqueza de espécies foi melhor explicada por zona. O estrato epifítico das três campinaranas investigadas se mostrou bastante distinto entre áreas e houve uma clara separação na composição florística entre as zonas de copa e fuste dos forófitos. |