A pesca comercial no município de Manicoré (rio Madeira), Amazonas, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Cardoso, Renato Soares
Orientador(a): Freitas, Carlos Edwar de Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11310
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768655U6
Resumo: Apesar da evolução da ciência pesqueira, ainda estamos carentes de informações-chave sobre a dinâmica das pescarias que ocorrem em algumas regiões do Amazonas, incluindo nestas, a bacia do rio Madeira. Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da atividade pesqueira e do comportamento do explotador do recurso, este trabalho apresenta uma análise da frota pesqueira sediada no município de Manicoré, na região do Médio rio Madeira. A coleta dos dados foi efetuada, com o auxílio de questionários estruturados aplicados para pescadores de barcos de pesca e de canoas motorizadas no período de junho de 2003 a maio de 2004. Foram obtidas informações sobre as dimensões da embarcação, características de armazenamento, locais de captura, espécies explotadas, número de apetrechos, dentre outras. Barcos de pesca apresentam valores médios de 12,4 m de comprimento, 6,1 toneladas de capacidade de armazenamento, tripulação de 5,5 pescadores, três expedições de pesca mensais e oito apetrechos. Canoas motorizadas apresentam valores médios de 6,8 m de comprimento, 0,2 tonelada de capacidade de armazenamento, dois pescadores, 5,5 expedições mensais e onze apetrechos. Barcos são usados nas pescarias em rios durante todo o ano e as canoas motorizadas são utilizadas na pesca no rio Madeira durante a seca e nos lagos durante a cheia. A redinha é o apetrecho responsável por 70% dos investimentos dos proprietários dos barcos e a malhadeira e arrastão por 82,9% dos investimentos das canoas. Tanto para os barcos de pesca quanto para as canoas motorizadas, o combustível é o principal item de custos das expedições, financiados principalmente pelos tripulantes das embarcações.